sexta-feira, 21 de junho de 2013

Uma Semana em Buenos Aires - Sétimo Dia - 31/05/2013




Este foi um dia de muito frio!

Pela manhã, eu e Graça saímos sozinhas. Depois acompanhamos Otaviano até o Banco Patagônia para desbloquear cartão.  Na volta, caminhamos procurando onde vendessem pincéis para pintura de telas. Graça é artista plástica e tinha encomenda para levar. Encontramos uma casa que vendia próximo ao Teatro Colón.

Qual não foi nossa  surpresa quando a atendente nos diz que os melhores pincéis eram os que tinham chegado do Brasil. Sempre me orgulho quando encontro algo assim fora de nosso país!
Encontrei uma linda agenda com páginas intercaladas por aquarelas de artistas locais que representavam os mais belos exemplos da arquitetura portenha. Comprei a última que lá havia.

Em seguida fomos ao Teatro comprar os tickets para a visita guiada. Com esses em mãos saímos a procurar Colégios para Otaviano visitar. Ele queria conhecer o sistema educacional argentino e nada melhor que entrevistar alunos para ter informações, pois nossa visita foi barrada.




Em entrevista com o grupo de alunos das fotos a seguir, ouvimos que a escola secundária argentina tem duração de 6 anos, sendo que no 5º ano o aluno faz a sua escolha profissional entre várias opções.

No último ano o aluno passa a ter formação profissional específica. Constatamos que no Uruguai a escola secundária segue o mesmo sistema, porém com menos opções de escolha. São três áreas: humana, biológica e científica. Em cada uma apenas duas opções.

Fomos informados ainda que as escolas secundárias argentinas, mesmo sendo públicas, de certa forma acabam por privilegiar alunos das classes A e B, pois são pagas.

Segundo dados da Wikipedia, o "Instituto Libre de Segunda Enseñanza (ILSE) es una institución de enseñanza secundaria fue inaugurado el 16 de mayo de 1892, dependiendo de la universidad de Buenos Aires (UBA) al igual que la Escuela Superior de Comercio Carlos Pellegrini y el Colegio Nacional de Buenos Aires. El primer edificio del ILSE quedaba antes en la calle Florida al 756. El edificio de la calle Libertad fue terminado en 1905. De caracter mixto entre 1907 a 1931 y desde 1985. A diferencia de los otros dos colegios universitarios, cuenta con financiamiento propio. Tiene aproximadamente 1.000 estudiantes."

Pena que não temos os nomes dos gentis estudantes que nos informaram com tanta educação.


Continuando, chegamos à rua Florida. Próximo a Galerias Pacífico, deparamos com um trio que fazia show de tango para os grupos que ali passavam. Ao fundo, pode-se ver  a cúpula do edifício que abriga as lojas e os escritórios.





Otaviano gostou. Mesmo assim ficou firme em sua decisão de não ir a um show à noite.


Almoçamos ali mesmo, em um restaurante japonês self service que tinha imensa variedade de pratos de todas as nacionalidades. Em seguida caminhamos até o teatro para a visita.

Dentro do Colón pode-se fotografar desde que não se use flash.  As fotos perdem em qualidade, mas é possível ver a grandeza da construção do que é considerado um dos quatro melhores teatros do mundo, tanto pela beleza e luxo quanto pela acústica.

Sem a informação de que era permitido fotografar, comprei um pacote de três fotos produzidas por "fotógrafa"que trabalha ali e oferece fotos a caráter. Este é o cartaz que oferece o trabalho:

Foto: Graça Rezende

NÃO VALE A PENA!!! Compramos gato por lebre. Primeiro porque não há roupas a caráter para se vestir, mas apenas imitação de fraque em três tamanhos diferentes que os homens colocam à frente da camisa.
Segundo porque não há máquina fotográfica, mas câmera de computador que gera imagem com pouquíssima qualidade e esta é encaixada em cenários que já estão no computador.

A única que ficou melhorzinha é a do Otaviano como fosse um maestro regendo a orquestra.


A terceira nem mostro.



Hall de entrada e escadarias.

Foto: Graça Rezende





                                   Foto: Graça Rezende


Vitral que fica no teto em um dos espaços do teatro, próximo à entrada.

Foto: Graça Rezende

Foto: Graça Rezende


Não se sabe onde os detalhes mais bonitos, se no alto, nas laterais ou no piso feito com minúsculas pastilhas de mármore que formam belos mosaicos.

                                     Foto: Graça Rezende



Foto: Graça Rezende

Foto: Graça Rezende

               Foto: Graça Rezende








                                Foto: Graça Rezende
                          Foto: Graça Rezende




Otaviano atento às informações que o guia dava a respeito da história e importância do teatro.

A área total é de  58 mil metros quadrados. 
Entre os grandes artistas que alí se apresentaram, destacam-se Richard Strauss, Stravinsky, Von Karajan, Caruso, Maria Callas, carreras, Plácido Domingo e Pavarotti, Nureyev, Barishnikov. 

O texto abaixo, parte do site oficial do teatro, conta o início do teatro. 

"O Teatro Colón de Buenos Aires é considerado um dos melhores teatros do mundo. Famoso por sua acústica e valor artístico da construção, fez 100 anos em 2008.

O atual edifício está localizado entre as ruas: Cerrito, Viamonte, Tucumán e Liberdade, no coração da cidade de Buenos Aires, e foi inaugurado em 25 de maio de 1908 com a ópera Aida de Giuseppe Verdi. Este edifício substitui o antigo Teatro Colón, construído no mesmo bloco que hoje está ocupado pelo Banco Nacional, em frente à Praça de Maio, que funcionou entre 1857 e 1888.

A construção do novo edifício demorou cerca de 20 anos, e colocou sua pedra fundamental no dia 25 de maio de 1890, com a intenção de inaugurar-se antes do dia 12 de outubro de 1892 para coincidir com o quarto aniversário da descoberta da América. O projeto inicial foi concebido pelo arquiteto Francesco Tamburini, quem faleceu em 1891, e sua obra foi conservada e modificada pelo seu parceiro, o arquiteto Victor Meano, autor do palácio do Congresso argentino. Os trabalhos progrediram até 1894, mas depois estagnou por razões financeiras. Em 1904, Meano foi assassinado em sua casa, e o governo solicitou que o belga Jules Dormal finalize o trabalho. Dormal introduziu algumas alterações estruturais e, definitivamente, deixou a sua marca impressa no estilo francês da decoração."

Foto: Graça Rezende

Foto: Graça Rezende

A sala central tem a forma de ferradura. Todo iluminado e dourado remete-nos aos espaços nobres do século XVIII e início do XIX.




Durante a visita ao salão principal nos foi pedido silêncio absoluto porque a solista da ópera a ser encenada na semana seguinte fazia ensaio com a orquestra.
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Ao final, um  cafezinho no teatro para tornar completo a ida ao espaço primeiro das óperas em Buenos Aires. E uma foto do arranjo delicado nas mesas do Café.


3 comentários:

  1. Muito Lindas estas fotos, lugar maravilhoso!
    parabéns.

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  2. Viajar é adquirir cultura. Viajei com vocês por lugares maravilhosos e amei. Continuem. Abraços a você e Otaviano

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  3. Obrigada Cristiano e Rosângela!
    Numa próxima vez quem sabe viajemos juntos em tempo real?
    Ficaremos muito felizes com a companhia alegre de vocês.
    Abraços

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