Coimbra não é famosa apenas pelo alto nível de suas universidades, nem só pelo saber do seu povo. É famosa por dezenas de outras virtudes retratadas em temas musicais. "É terra de Inez de Castro e de Camões; de raparigas lindas e encantadas; da que foi Santa e também Rainha"; onde "a saudade é sempre viva e acesa" e "onde é mais amarga e mais triste a tristeza." Enfim "é terra do fado, de poetas, de amores."
De posse da planta da cidade de Coimbra conseguida no Centro de Apoio ao turismo, ilustrada abaixo com respectivas lrgendas, Otaviano e eu saímos a pé pelas ruas da cidade.
Hotéis em Coimbra:
Retornamos aos espaços vistos através do ônibus, afinal queríamos ver de perto todos os encantos da cidade. Quisemos pisar e sentir a aragem que passa entre monumentos centenários e importantes. Conversamos com passantes; registramos em fotos e na memória algumas de suas expressivas belezas históricas. Entre as diversas raças miscigenadas a quem pedimos informações, os moçambiquenhos foram os mais prestativos, gentis e educados.
.Na parte mais antiga, Coimbra é uma cidade com ladeiras e ruas em curvas que lembram um pouco Ouro Preto/MG. De um dos pontos avista-se parte do rio Mondego que corta a cidade e é um de seus cartões postais. O hotel onde nos hospedamos localiza-se em uma das avenidas que o margeiam.
Nas duas fotos - acima e abaixo - vê-se, do outro lado do rio Mondego:
"Portugal dos Pequeninos" - cidade em miniaturas, o hotel que já foi sede do reino, moradia de D. Afonso Henriques e, segundo lenda relatada no auto car, o local onde Inez de Castro derramou suas últimas lágrimas.
(clique duas vezes na foto para ampliar)
Otaviano observa a construção de pedras que fica do outro lado.
Mansamente o rio Mondego corta a cidade de Coimbra. Em sua margem esquerda (na foto) ficam os hotéis Astória - que visitamos - e Ibis, onde nos hospedamos.
Otaviano sobe as ladeiras que o levariam à Universidade de Coimbra.
Acima o conglomerado da Universidade de Coimbra. Mais ao fundo, vê-se a Faculdade de Medicina, em frente à Faculdade de Direito.
D. Dinis, sexto rei de Portugal, era filho de D. Afonso III e D. Beatriz de Castela.
Nasceu em 9 de Outubro de 1261 e faleceu em 1325, em Santarém. Reinou por 46 anos, tendo sido aclamado, em Lisboa, em 1279, com apenas 19 anos. Nesse período, defendeu Portugal com garra de estadista que sabe onde pisa. Zelou pela justiça, introduzindo a defesa em todas as comarcas. Dedicado à agricultura no país, foi também incentivador da Marinha e da Cultura, com tradução de obras literárias e criação do Primeiro Estatuto da Universidade.
Casou-se com D. Isabel (enterrada em Santa Clara de Coimbra), ela filha de D. Pedro III e de Da. Constânça, reis de Aragão. A Rainha Santa como ficou conhecida casou-se - por procuração - com apenas 12 anos.
Conta uma lenda que o rei não gostava de saber que a rainha saía a distribuir alimento aos pobres e que, em uma dessas saídas colocara sua guarda a vigiá-la. Sendo abordada pelo próprio rei que perguntou: - O que levas minha rainha? ela respondeu: - São flores, meu Senhor!. Ele toma-lhe o cesto e dele caem rosas. Era pleno inverno e não havia roseiras floridas no país.
Após a morte de D. Dinis, ela recolheu-se ao convento de Santa Clara-a-Velha, de onde saiu somente para apaziguar desejos de guerra de seu filho D. Afonso IV, sucessor do pai ao trono de Portugal. Com a construção do Santa Clara-a-Nova, seu esquife foi trasladado mais uma vez. Hoje está exposto e não se decompôs o corpo; mantémse intacto em esquife de cristal, no convento.
Foi canonizada e é padroeira da cidade de Coimbra.
D. afonso IV, por sua vez, é o pai de D. PedroI, que sucedeu o pai em 1357, quando, conta a lenda e o relato de Camões em Os Lusíadas, mandou desenterrar sua amada Inez de Castro ( assassinada a mando de D. Afonso ) e coroá-la rainha.
Conta uma lenda que o rei não gostava de saber que a rainha saía a distribuir alimento aos pobres e que, em uma dessas saídas colocara sua guarda a vigiá-la. Sendo abordada pelo próprio rei que perguntou: - O que levas minha rainha? ela respondeu: - São flores, meu Senhor!. Ele toma-lhe o cesto e dele caem rosas. Era pleno inverno e não havia roseiras floridas no país.
Após a morte de D. Dinis, ela recolheu-se ao convento de Santa Clara-a-Velha, de onde saiu somente para apaziguar desejos de guerra de seu filho D. Afonso IV, sucessor do pai ao trono de Portugal. Com a construção do Santa Clara-a-Nova, seu esquife foi trasladado mais uma vez. Hoje está exposto e não se decompôs o corpo; mantémse intacto em esquife de cristal, no convento.
Foi canonizada e é padroeira da cidade de Coimbra.
D. afonso IV, por sua vez, é o pai de D. PedroI, que sucedeu o pai em 1357, quando, conta a lenda e o relato de Camões em Os Lusíadas, mandou desenterrar sua amada Inez de Castro ( assassinada a mando de D. Afonso ) e coroá-la rainha.
Faculdade de Filosofia e Matemática
Detalhe do altar do Sagrado Coração de Jesus, na capela do Carmelo de Coimbra.
Antes de viajarmos em direção à cidade de Porto, saímos a conhecer mais da cultura popular de Coimbra, aproveitando a ida à estação ferroviária para compra das passagens. Encontramos, em uma lojinha de souvenirs, na Freguesia de Almedina,um CD de canções que nos agrada tanto que desejamos divulgar.
Leia história da Freguesia de Almedina no encarte
Nenhum comentário:
Postar um comentário