quinta-feira, 6 de junho de 2013

Uma Semana em Buenos Aires - Terceiro Dia


27 de Maio de 2013  Segunda Feira

Pela manhã caminhamos muito  procurando uma agência do Banco do Brasil para Otaviano. Não mais existe. O local está em reforma. Todas as ruas na região estão.

Após muitas informações desencontradas alguém nos sugeriu procurar o Banco Patagônia. Lá nos deram outro endereço de agência que atendia a brasileiros. Nesta agência ficamos sabendo que o Banco do Brasil comprou o Patagônia. Cartão desbloqueado, retiramos dinheiro e fomos ao Itaú para a mesma operação. Bem mais fácil e mais central.

Com dinheiro local em mãos, saímos a comprar tickets para o ônibus de turismo Buenos Aires Bus. Vale a pena para conhecer todos os pontos turísticos sem preocupações. Há paradas em todos os pontos onde podemos descer, visitar e retomar o embarque no horário em que o veículo volta para descer em outro ponto turístico. A validade do ticket que compramos era de 24horas, mas poderia ser 48h. Como o objetivo era passar em todos os pontos turísticos para decidir em quais retornaríamos, fazendo assim um plano de viagem, não justificaria mais tempo. Mesmo porque é um tour muito demorado, visto que o ônibus passa várias vezes no mesmo ponto de um lado e outro das vias.
Nesse dia não deu tempo de descermos, a não ser no Café para lanche e banheiro,  pois já era o último horário. Por isso, por quase três horas percorremos a cidade e, do segundo andar do ônibus,  fotografamos a cidade.

Foto: Graça Rezende

Foto: Bilá Bernardes

Foto: Graça Rezende


Para suportar o frio, vesti roupa sobre roupa. O resultado é que ficamos gooorrrda! (rs.) 
Este é um dos carros do Buenos Aires Bus.




Entrada de estação de metrô.


Escultura de Dom Quixote na praça.

A arquitetura em Buenos Aires tem clara influência europeia e lembra alguns espaços do Rio de Janeiro.
Abaixo, várias fotos com detalhes dessas construções.









Cada praça de Buenos Aires é um verdadeiro parque aberto ao público.




Por várias vezes o ônibus transitou pela Avenida Brasil, pequena, feia, de mal cuidadas construções. Havia, porém uma edificação muito imponente com o endereço em destaque que a velocidade do ônibus me impedia de fotografar. Depois de várias tentativas consegui a foto abaixo:


E chegamos ao famoso bairro do Boca.




De vários ângulos, o Estádio do Boca Júniors




Apesar da pobreza visível na conservação das casa e do emaranhado de fios que se vê em todas as ruas do bairro, há detalhes muito bonitos que valem a fotografia.










O que me chamou a atenção aqui foi o nome para extintores de incêncio no comércio local.


Foto: Graça Rezende

Nem eu nem Graça conseguimos uma boa foto deste local. Mas é muito interessante o painel.

Saindo do bairro mais popular da cidade, seguimos em direção ao mais luxuoso: Puerto Madero.

História: Ao final do século XIX, foi construído o prto de Buenos Aires, similar ao Porto de Londres.  Devido aos grandes portes dos navios que passaram a navegar para a região, este foi desativado em favor de novo porto construído em 1926. Para a construção do primeiro porto, foi contratado o engenheiro Eduardo Madero, cujo sobrenome passou a ser o do bairro.
Desativado o porto que fora um marco da engenharia, entrou em decadência até que a partir de 1989, surgiu acordo entre governo Federal e municipal para revitalização do local. Houve maciço investimento estrangeiro na utilização e transformação  dos armazéns que se tornaram local das maiores grifs da moda europeia, além de residências imponentes, escritórios, hotéis. Neste bairro há terras emergidas artificialmente com o aterro do rio da Prata.
Uma curiosidade é o nome das ruas que homenageiam mulheres latinas.


Hall de entrada do Hotel Hilton












Congresso Nacional da Argentina na Praça do Congresso. Fica a seis quadras do hotel. É um belíssimo prédio e também está passando por restauração.

Foto: Graça Rezende


Praça do Congresso



Planetário visto de longe, à noite.

Um brasileiro de Ubá canta nas noites de Buenos Aires.
Voltando para o hotel, em caminhada lenta, apreciando o que encontrávamos, ouvimos música brasileira sendo executada. Seguindo o som, chegamos a uma praça e juntamo-nos à platéia. Depois de algumas músicas, conversamos com o simpático rapaz que exibia guitarra, música e voz.

 
Foto: graça Rezende

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