Expectativa em relação à terceira e mais famosa casa de Pablo Neruda e Matilde. Também iríamos a uma praia em pleno Oceano Pacífico. Nem imaginávamos quanto frio encontraríamos lá!
Outra informação da qual não me apropriara, enquanto estava no Chile, é que Viña del Mar é parte da região metropolitana de Val Paraíso, informação que encontrei recentemente na Wikipédia: "Viña del Mar é uma comuna da província de Valparaíso, localizada na região de Valparaíso, que é a V região do Chile. Possui uma área de 121,6 km² e em 2002 possuía uma população de 286 931 habitantes. (...) A origem toponímica de Viña del Mar provém dos vinhedos plantados na Fazenda Siete Hermanas.
Viña del Mar é conhecida popularmente no Chile como la Ciudad Jardín (a cidade-jardim)."
Otaviano e Margarita Noguera, natural de Cuba, residente na Califórnia-EUA.
Bilá tenta imitar o poeta inimitável.
Bilá desfruta da brisa que vem do Oceano Pacífico e respira ares que inspiraram Pablo Neruda e seu amor maior: Matilde. A foto acima foi feita por Maidú, que é fotografada abaixo por Bilá. A câmera é o celular de Otaviano.
Que momento feliz este, captado por Otaviano. As janelas são os únicos espaços cuja permissão para fotografias de dentro da casa de Pablo Neruda nos foi dada.
Não encontro palavras que dêem conta dessa beleza vista diariamente de dentro da casa através da janela.
Bilá e Bertha Cano
Na praia, Bertha recolhe pedrinhas para decorar sua casa com recordações / pedacinhos de Viña del Mar.
A luz do entardecer reflete nas rochas e torna-as azuis como são céu e mar.
No vídeo abaixo, uma visão dos fundos da casa de Isla Negra, também transformada em Museu assim como as duas outras casas de Pablo Neruda.
Além de Bilá Bernardes e Graça Rezende e de Otaviano Oliveira que empresta sua bela voz para as entrevistas, aqui posso identificar Jorge- da Argentina, Maidu - do Peru, Arturo - chileno, residente na Suécia, é a primeira vez que retorna à terra natal desde o exílio.
Comemorando aniversário da indicação de Pablo Neruda para o Prêmio Nobel da Literatura, assistimos à apresentação musical. Entre os músicos, um garoto ainda executa as canções no violino, com maestria. Ouçam no vídeo abaixo:
Este pedaço do Oceano Pacífico que invade as rochas sobre as quais ergueram um castelo, é de uma beleza incrível! As ondas entram com violência entre e sob as rochas que as devolvem ao mar em forma de cascata.
Dentro do castelo, em seu salão nobre, todos os poetas visitantes e aqueles que vieram nos receber foram convocados a apresentarem poemas, antes do lanche preparado e acolhido com alegria.
Esta bela poeta, de nome Regina, veio da Rússia com sorriso largo, voz doce e alegria que nos contagiou. Apresentou poemas em russo e em espanhol. Ela ensinou-me que na Rússia também se cumprimentam com três beijinhos como no Brasil: um por Deus, um pela família e o terceiro pela amizade.
No interior do castelo, poetas aguardam o início do sarau da programação preparada pelo Círculo dos Escritores
Flores belas e diferentes das que encontramos aqui.
Exuberantes margaridas emolduram o vermelho das rosas
Caminhos, caminhadas e amigos carismáticos
O almoço nesse dia foi em um espaço muito lindo: um sítio chamado Las Coincidencias onde se fez um churrasco acompanhado de salada preparada por nossos amigos do grupo Poetas del Mundo. A salada foi preparada por chineses. Duas jovens haviam chegado nesse dia da china para participarem da segunda etapa. Só falavam em chinês mas tinham um amigo que as ajudava como intérprete.
O sítio pertence a um Poeta del Mundo que não pode comparecer, mas Alfred Asís fez as honras. Levou-nos a conhecer caminhos abertos na mata e jardins que circundam a casa. São caminhos de poesia, separados por tema. Caminhos ou, como é no espanhol: Sendero da Alegria / Sendero da Amizade e vários outros. Nesses caminhos, há azulejos espalhados em cercas e árvores, cada um com pequeno poema de diversos poetas que já estiveram ali.
Foi um sucesso o carro todo coberto de flores.
Sentada está (Ucrânia). De pé, Jorge (Argentina), Graça e Bilá (Brasil)
Alfred Asís e Bilá Bernardes
Escrevemos sobre nossas impressões do encontro. Alfred se incumbirá de produzir os azulejos com nossos escritos e deixá-los em mais um Sendero.
Também recebi uma proposta do Asís: Recolher poemas do Brasil para construir o Sendero del Brasil. Vou começar a campanha.
A noite foi algo imprevisível para nós que chegamos de outros países. De Viñha del Mar, seguimos para Melipilla onde moradores se organizaram e prepararam uma recepção emocionante com canções e danças típicas, vestidos a caráter com roupas típicas e bailados que prendiam nosso olhar, nossa visão. É indescritível! Só assistindo ao vídeo e mesmo assim, ainda ficaremos devendo muito da emoção que nos apossou diante da visão das pessoas e do palco preparado para nos receber. O frio intenso e o vento forte, o escuro da iluminação que falhou, nada tirou o brilho dessa festa!
E os poetas dançaram, cantaram, mostraram o que há de mais lindo em sua cultura e prenderam nossa escuta e nosso olhar que tentava gravar todos os detalhes para trazer cada um ao seu país.
Querida Bilá....
ResponderExcluirLindas fotos..vídeos...lugares...
Você ainda mais linda!
bjxx
Oi Márcia, querida! Sempre atenciosa. Quando for a BH vou telefonar-lhe. Abraços,
ResponderExcluirBilá
Magnífico passeio, aromatizado pela belissima paisagem floriu.
ResponderExcluirParabéns e grata por proporcionar-me a oportunidade de saborear, um pouco, das delícias desta viagem poética.
Obrigada, Elaine, pela visita e pelos elogios! Realmente o passeio foi magnífico e ainda não terminei de postar tudo! Abraços
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