20 de Outubro: Saída de Santiago em direção a Melipilla. O ônibus aguardava `a rua Londres.
Localiza-se a 66 km a sudoeste da Praça de Armas em Santiago.
Seguimos para uma escola rural, porém muito próxima da cidade. Lá os alunos eram de ensino fundamental. De acordo com o pedido da direção da escola, fomos cada duas pessoas em uma classe assim que os alunos entraram. Quando me apresentei, tive calorosa acolhida de menina que se sentava ao fundo e que conhecia palavras em português. Disse-me que é um sonho conhecer o Brasil. Esta reação quebrou o gelo imposto pela professora que - na minha visão de apenas 15 minutos - pareceu-me exigir disciplina rígida. Foi muito bom apresentar-lhes poemas, eu em português, Carlos em castelhano e o meu poema Tecituras que eu levara traduzido para o espanhol.
De lá saímos comentando sobre o interesse por poesia e seguimos para um espaço mágico: Centro da Mulher de malipilla - local onde são acolhidas mulheres e crianças que sofreram violência em casa. Emoconamo-nos com a recepção e as reações ante os poemas que declamamos. Havia vários presentes para nós: agenda, caneca decorada, postais e uma mesa posta com guloseimas que compartilhamos pouco pois já tivéramos dois cafés da manhã nos locais anteriores. Lá deixei meu livro e Marina combinou de retornar à tarde para um encontro mais prolongado com as mulheres. Esse é um espaço onde podemos estar sempre, também no Brasil, para levar a palavra poética.
Quase não tenho fotos por causa da câmera que já estava com a memória cheia. Gentilmente, nossos novos amigos, mais que companheiros de viagem, têm cedido suas fotos.
Foto de Marina Luz (Cuba) que se encontra atrás da câmera |
Marina Luz |
O almoço foi em restaurante aconchegante, com belas telas na parede. Consegui foto de celular que não estão tão boas.
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